Total de visualizações de página

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Meu testemunho de um namoro cristão que deu certo!


Por muito tempo eu achei que uma das maiores dores que eu havia sentido era a dor da espera! Desde muito nova, cursando o ensino médio, via minhas amigas de 15 e 16 anos namorando, e eu não conseguia me firmar com ninguém. Tentei melhorar a minha aparência, deixei o cabelo crescer, usei aparelho, comecei a andar com roupas mais transadas, melhorei meu nível cultural, comecei a frequentar as boas baladas da noite uberlandense, onde eu morei até poucos anos atrás. Com isso, minha auto estima melhorou e, de fato, consegui atrair muitos rapazes legais, bonitos, universitários, formados. E, por um momento, todo esse brilho foi muito bom, sair, viajar, conhecer gente nova, “ficar”. Mas chegou um dia, que aquela dor da solidão voltou a doer. Havia tido poucos namorados, muitos não gostavam do meu jeito de namorar, quando eu avisava que gostaria de me casar antes de me entregar para meu amado, daí começavam as críticas e a zombaria. Muitos não me quiseram por me acharem “santinha” demais, outros, por não entenderem a minha opção em querer me manter virgem até o casamento; enfim, fui tachada como louca por muitos! Quanta dor, queridos leitores! Quanta dor havia em mim por não conseguir uma pessoa que me amasse do jeito que eu era, com as convicções de amor que eu tinha e sonhava. Foi daí que entendi, quando um dia partilhei essa dor que havia em mim com o meu Diretor Espiritual da época, Frei Flávio, falei para ele  do quanto me doía a espera do meu “eleito”, da minha “metade” do meu “José”.Nunca vou esquecer as sábias palavras do meu querido Frei Flávio, “Santinha, se a sua vocação é o Matrimônio, Deus se encarregará de trazer a você o complemento desta vocação; a você cabe esperar e se preparar como pessoa, como mulher, para recebê-lo”. Que conforto ao ouvir isto! Comecei então a rezar pela minha vocação, este foi o meu primeiro passo. Fiz Acompanhamento Vocacional com as Irmãs Vicentinas de Araguari- MG. Em pouco tempo, tive certeza que minha vocação era mesmo me casar, com isso houve um segundo passo: comecei a rezar e pedir para Deus o meu eleito, rezava também por ele, mesmo não o conhecendo ainda, mas sabia que ele estava no coração do Pai, sendo trabalhado para mim, como eu estava sendo para ele. Quantas vezes eu olhava para o céu, contemplava as estrelas e me imaginava do lado dele contemplando juntos! Eu o amava, o sentia, antes de saber quem ele era. Para muitos isto foi loucura, mas para mim isto é fé! Segui o conselho do Frei, busquei a minha vocação e resolvi esperar e me preparar para a chegada do meu “José”. Sempre na oração do terço, pedia a Nossa Senhora, a graça de ser uma boa esposa, e ela me ensinou. Já estava com 23 anos, não tinha aptidão nenhuma para dona de casa, foi quando comecei a aprender a cozinhar, a lavar roupas, a comandar uma casa. A minha espera tomou outra dimensão, saíu do ambito da dor e passou para o ambito do sonhos! Comecei a esperar do jeito certo! Sonhava com as músicas, cerimônia, festas e o vestido do meu  casamento.Um dia, lendo o livro do Juninho: “Homens e Mulheres de Fogo”, sem nunca imaginar que seria missionária da Missão Ide, uma frase dele me tocou muito e direcionou mais ainda a minha espera; esta frase dizia: “A unção tem um preço. Temos vendido nossa unção muito barato, queremos arrancar mel da boca do diabo para satisfazer os pecados da carne, queremos andar de mãos dadas com o mundo”. Nesta época eu era muito norturna, gostava de festas, saia de segunda a segunda e, após a leitura desse trecho, senti que Deus me convidava a me santificar, e pude ouvir a sua voz me pedindo isto. E percebi que o meu eleito viria até mim, não havia necessidade de nenhuma “ajudinha” de minha parte. A partir dali, comecei então a cortar aquilo que me roubava os sonhos, que eram as minhas saídas para bares e danceterias, onde eu acabava por conhecer alguém e me interessava, e acabava confusa, achando que poderia ser ele o eleito. Foi o maior sacrificio que fiz, parei de sair, fiquei frequentando lugares como festinhas em casas de amigos, cinemas e comecei a servir mais na Igreja. Fiquei um ano assim. No final de dezembro fui passar o natal na casa de um casal amigo, Dimitri e Renata, foi quando reencontrei o Andrei, por ser ele irmão do Dimitri, eu já o havia conhecido há tempos atrás, mas nunca imaginei nada. Quando o vi, meu coração bateu mais forte, minha respiração acelerou, a barriga esfriou, e percebi que algo muito diferente estava acontecendo comigo. Foi quando eu ouvi nitidamente, uma voz que veio do mais profundo do meu  ser, que me dizia: “Este é o homem que tenho para sua vida!”. Quase morri de susto! Mas acreditei, e uma paz deliciosa invadiu o meu coração. A apartir dali, começamos a conversar e percebi que ele também nutriu algo por mim. Nesta época ele morava em Araçatuba-SP, onde fazia a faculdade de Odontologia. Nos dias de natal pudemos convesar muito sobre os nossos sonhos, anseios, e desejos futuros. Fiquei encantada com a afinidade que tivemos. Tudo que eu havia pedido a Deus, ele possuía. No dia 03 de janeiro de 2001, ele me pediu em namoro, demos o nosso primeiro beijo, e namoramos a distância durante todo este ano, nos encontrávamos uma vez por mês, quando era possível. No dia 04 de maio de 2002, ficamos noivo, e no dia 17 de maio de 2003, às 10:30 hs da manhã, nos unimos em Matrimônio no Santuário de São Judas Tadeu, em Uberlândia-MG, na presença de nossos familiares, padrinhos, amigos e dos queridos sacerdotes: Frei Flávio, Padre José Anchieta e Padre João. Amados irmãos, nosso casamento foi do jeito que haviamos sonhado. Tudo se realizou melhor do que havíamos esperado! Todos que foram puderam testemunhar que a graça da promessa cumprida estava sobre aquele momento! Posso testemunhar para você hoje, siga este conselho bíblico: “Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração, Ele atenderá”(Salmo 36,4). E não se esqueça que nosso amado Jesus nos promete: “Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vô-lo farei” -  João 14,4; até um namorado ou namorada! Nem sempre casamos com o nosso primeiro namorado, mas de todos os namoros que eu tive, colhi uma lição; em todas essas vivências houve uma preparação que me amadureceu para aquele que me levou ao Altar do Senhor: Andrei Barêa. Hoje estamos com 09 anos de casados, o Andrei além de meu esposo é meu melhor amigo, cumplice, que me ama do jeito que sou, que me ajuda a melhorar naquilo que posso, que se doa para mim com gratuidade, e me faz ser recíproca! É de fato o vinho, que a cada ano que passa, fica mais saboroso. Passamos muitas dificuldades, mas tiramos disto aprendizados  que nos  ensinou a nos descobrirmos como pessoas e como cristãos. Hoje somos missionários da Missão Ide e estamos em missão na cidade de Rondonópolis-MT. Sou Assistente Social e ele Odontólogo, não temos filhos, mas como me disse um dia, uma grande mulher, Fátima Simamotto, que foi Coordenadora da RCC de Uberlândia-MG, com toda sua sabedoria e maturidade: “Dani e Andrei, vejo que Deus irá derramar uma fecundidade especial em vocês, creio que se não for filhos poderá ser um fecundo ministério de evangelização!”. E assim foi, hoje como missionários, geramos filhos espirituais, e somos felizes assim! Geramos filhos para Deus, até que se for da vontade Dele, nos conceda um! Creiam queridos, esse provérbio é real: “A casa e os bens vem dos pais, mas do coração de Deus o esposo prudente” Prov 19,14. Somos testemunhas disto! Deus abençoe a sua espera, e se está demorando, acredite: Deus tem bom gosto!
Um abraço avivalista,
Daniela Barêa

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo

Hoje é o dia do ano Litúrgico que refletimos o ápice da vida de Jesus, sua Paixão e morte na cruz. Temos um extenso texto do Evangelho de João, que vale a pena lê-lo por completo, em Jo18,1 até Jo 19-42 http://www.bibliacatolica.com.br/27/50/18.php. Depois de lê-lo, reflitamos nesta passagem, em seguida.

Judas,um dos discípulos de Jesus, caminhou com Ele, viu seus milagres e sua misericórdia, e parece-nos até hoje, o pior dos humanos. Poucos questionam a maldade dos algozes que flagelaram, coroaram de espinhos, zombaram e crucificaram Jesus. Mas a traição de Judas muito nos incomoda. Por que isso nos causa tanta repulsa?

Pedro, o primeiro papa da história da Igreja, aquele que andou com Jesus sobre as águas, viu seus milagres, sua ousadia em afrontar os mestres da Lei, sua caridade com a fome do povo, suas noites em vigília; o viu transfigurado no monte Tabor, e negou Jesus três vezes, na hora em que Jesus mais se encontrava desamparado. Isso também nos dói por dentro.Por que nos causa tanta decepção?

Na verdade, quando Jesus acaba de ser entregue por Judas, e ao chegarem os soldados, se revela com a célebre frase “Sou Eu”, e algo de extraordinário acontece, e poucas pessoas percebem o que houve neste momento. No exato momento que Jesus diz “Sou Eu”, os soldados caem por terra! Vejam, aqueles que representavam a ponta do poder da Terra, como se fossem as mãos de Pilatos, não suportaram a voz de Jesus, se revelando divino, como que se ecoasse a voz de Deus Pai, em Êxodo 3,14. Neste momento, a humanidade toda, em sua insignificância, estava representada por aqueles soldados, com todo o poder e autoridade terrena, e a mesma foi ao chão. Nada, nem a maior autoridade deste mundo, ao menos suportou por um instante, a maior arma do mundo: Jesus se revelando como Deus.

São Paulo Apóstolo nos diz em Romanos 5,6-7: “Foi, com efeito, quando ainda éramos fracos, que Cristo, no tempo marcado, morreu pelos ímpios. Dificilmente alguém dá a vida por um justo, por um homem de bem talvez haja alguém que se disponha a morrer. Mas Deus demonstra seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando éramos ainda pecadores. Quanto mais, então, agora, justificados por seu sangue, seremos por ele salvos da ira.”

O fato, é que, neste dia da Paixão de Jesus, quando vamos entrando em contato com a leitura do Evangelho de João, e vamos percebendo o tamanho da injustiça contra o Filho de Deus, isso nos constrange também! O que houve naquele dia? Por que Deus quis se fazer homem, sofrer tanto assim, e como se fosse um miserável pecador ter sido entregue à crucificação, e morrer tão injustamente? Por que neste dia de sua morte, ao jogarem a lança em seu lado, saiu água e sangue? Na verdade isso é o momento mais importante da vivência da fé do cristão. Não é uma história para apenas ser relembrada como qualquer outra, é a nossa história, é a reverberação, o eco da potência da Misericórdia divina atravessando mais de dois mil anos para chegar até nós, e ao mundo inteiro, com o sangue e a água, a redenção e a misericórdia, por todas as gerações! “Quando éramos fracos, que Cristo, morreu pelos ímpios”, dizia Paulo. Paulo acertou quando descobriu isso, pois todos nesta vida, somos um passado de gente pecadora, tão pecadores quanto Judas, Pedro, e todos os outros! Quero dizer, com tudo isso, que Jesus é o grande e único Justo, o único Cordeiro competentíssimo no Universo, para expiar, para apagar, nossos pecados! Os meus e os seus também! Sim, esse é o sentido da reflexão da Paixão e Morte de Jesus! Pense nisso: Sua história de vida tem jeito sim! Desde dois mil anos atrás, Deus quis por amor a você, se encarnar na pessoa de Seu Filho Único, Jesus, e carregar sobre si todas as suas transgressões, os meus e os seus pecados!

Hoje é o dia de refletir toda a traição da humanidade, que rejeita as palavras de Jesus, que por medo de sofrer o preço das perseguições que acompanha os profetas, nega Jesus, o entrega como
que o perdendo à morte, deixando todos os dias Jesus ser crucificado novamente em cada vez que uma pessoa é deixada na injustiça, na fome, na nudez, preso sem visita, doente, e na solidão. Todas as vezes que deixamos de lado estas pessoas, é Jesus quem vai para a cruz injustamente de novo. Toda vez que beijamos sua cruz, não apenas na imagem da Celebração na Igreja no dia de hoje, mas toda vez que beijamos Jesus, quando Ele se encontra no irmão que sofre, verdadeiramente, entramos na esfera do mesmo susto dos soldados ao caírem no chão pela voz de Jesus dizendo “Eu Sou”, pois a voz do eterno já entrou em nossos ouvidos e na alma, e então nos tornamos capazes de viver a essência de Deus, o amor, em nossas vidas!

Viva isto! Experimente o amor pela Cruz! Experimente deixar Jesus amar a humanidade através de você! Experimente amar Jesus através do irmão que sofre! Isso é o sentido do Cristão! Que Deus o abençoe, e abençoe toda a humanidade, com a graça da Salvação!

Andrei Barêa e Daniela Barêa - Agentes PASCOM /Missionários Ide

sábado, 3 de março de 2012

“Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10),

O plano de Deus é a salvação da humanidade, e sempre estará neste contexto a produção e preservação da matéria prima divina: a Vida.

Mas muitos cristãos tem às vezes se preocupado muito com o espiritual, e acabam se esquecendo que o próprio Filho de Deus quis se encarnar, e por isso devem prestar mais atenção à sua humanidade, ao seu “ser humano”.

A vontade de Deus está sim, em carregarmos nossa cruz, em renunciarmos a nós mesmos e assumirmos o caminho do Calvário junto com Jesus para ajudarmos no plano de salvação, através da evangelização, da doação e do Caminhar com Jesus. Mas em nenhum momento, nenhum dos profetas, nem Jesus, nem os apóstolos e cristãos se deram o direito de serem desleixados com suas vidas. É bem verdade que aceitavam os opróbrios da vida, viviam o desapego das coisas terrenas, se importavam mais com os atos de amor para com o próximo.

Porém, é preciso hoje, prestarmos atenção a este versículo bíblico, lema da Campanha da Fraternidade de 2012: “Que a saúde se difunda sobre a Terra” (Eclesiástico 38,8). A saúde da humanidade também está na bíblia, também faz parte do plano de salvação de Deus, também é vontade de Deus. Todo aquele que impede a saúde de chegar aos mais pobres, tendo por obrigação fazê-lo, e não o fazem por corrupções, desleixos e outros motivos deste teor, peca gravemente. Sim, Deus não irá nos cobrar por nossos pecados à respeito de nossas fraquezas mais do que pelo bem que podíamos ter feito e não o fizemos. Isso sim é pecado grave!

Por outro lado, temos culpado nossos governantes e autoridades pela saúde precária no Brasil, mas pouco temos olhado para o que nós mesmos temos feito de nossa saúde. Será que temos cuidado de nós mesmos? Basta refletir: Tenho dormido direito? Tenho procurado aprender como me alimentar corretamente, de modo nutritivo, mesmo às vezes não tendo condições abastadas para refeições melhores? Tenho procurado prevenir doenças que posso hoje em dia prevenir? Será que zelo do meu corpo, cuidando da higiene, tomando medicamentos corretamente, ou mesmo fazendo exercícios físicos? Escovo os dentes? Vou ao médico me tratar quando estou precisando? Tenho pensado nos meus irmãos que podem contrair doenças por meu descuido, e tenho procurado me curar para não contaminar à outros?

Essas são algumas das várias maneiras de se preocupar com nossa saúde. É fácil criticar os políticos, quando nós mesmos somos às vezes "corruptos" conosco mesmos, e usamos da saúde pública como “muleta”, como meio de vida, para tentar corrigir a falta de cuidados com nossa saúde que poderíamos ter tido.

Ser cristão, não é apenas ter atitudes “espirituais” ou fazer obras sociais. Ser cristão é transcender, é passar à um nível maior de entendimento sobre a vontade de Deus, é ver que o amor verdadeiro é dar a vida por outros, mas primeiro experimentando a vida em mim mesmo! Como posso saber como dar vida à uma pessoa se não experimentei ainda a vida em mim mesmo?

Quaresma é tempo de conversão, não de "papo furado"! Deus tudo vê, e não é o que fazemos para as pessoas verem que conta na nossa história com Deus. O que Deus quer é um coração quebrantado, que aceita na humildade reconhecer seus próprios erros e mudar suas atitudes, aprendendo a cuidar de si mesmo e também dos outros, com verdadeiro amor-doação.

Que Deus abençoe seu tempo quaresmal, que você possa experimentar a presença de Deus nas pequenas atitudes, para um dia conseguir realizar as grandes atitudes. Afinal “O ótimo é inimigo do bom”, dizia um pensador francês, Voltaire. Faça o que é bom primeiro, e logo chegará ao ótimo!


Andrei Barêa /Daniela Barêa- Missão IDE


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Feliz Natal!!

Disse Jesus :“Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os corroem e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça, nem o caruncho corroem e onde os ladrões não arrombam nem roubam; pois onde está teu tesouro aí estará também teu coração” (Mt 6,19-21).

Neste tempo do Advento, estamos com a Igreja celebrando um tempo de preparação do Natal. É como se estivéssemos ainda nos dias de Maria, mãe de Jesus, e Jesus ainda não houvesse nascido. É o tempo de se preparar para a vinda do Messias nas nossas vidas. Mas como se preparar para isso? Por que se preparar novamente para o nascimento de Jesus, se Ele já nasceu, viveu na Terra, morreu, e ressuscitou? Na realidade, todos nós, todos os dias, somos novamente gerados como Adão, quando era sem pecado, e temos a chance novamente de crescer na fé, mesmo tendo pecado durante o dia; e temos a chance de nos encontrar novamente com Jesus em nossas orações, ou na Missa, através da Eucaristia, ou através de um irmão, ao nos encontrarmos uns com os outros e vermos Jesus neste irmão. Matamos Jesus novamente quando ferimos alguém, e somos Jesus crucificado novamente quando nos perseguem por causa do Evangelho. Jesus ressuscita de novo em nós, quando nos arrependemos de nosso pecado e voltamos à Deus, ou quando geramos vida para uma pessoa que sofre, ao ajudarmos esta pessoa a se encontrar com Deus.
Assim, todos os dias devemos nos preparar. A melhor maneira de se preparar para o Natal, não é “ficar de olho” nas promoções das lojas de eletrodomésticos, ou de “olho” no carro novo que queremos adquirir, ou no celular mais moderno, ou na viagem que queremos fazer. Para ser santo, dá trabalho! Temos de pensar bastante! O modo de nos prepararmos para deixar a todo instante Jesus nascer e crescer em nós, não é ajuntando riquezas materiais, ou poder, ou coisas da Terra. Jesus nos ensina com suas palavras, que temos de ajuntar riquezas no céu, onde ninguém pode nos roubar, e onde o que ajuntamos não tem data de validade para estragar.
Se juntarmos neste final de ano, e também todos os dias do ano, orações, jejuns, missas, perdão, amor, muito amor, alegria, louvor, engordaremos muito nossa “conta bancária” do céu. Podemos ainda fazer grandes investimentos, como visitar os doentes, os presidiários, dar roupas e comida aos pobres, cuidar das pessoas que nos estão próximas, fazer um esforço além daquilo que achamos fácil muitas vezes e não o fazemos. Cuidar bem de um idoso, ou de uma criança, visitar as crianças órfãs que às vezes passam o natal no orfanato porque ninguém as buscou para um passeio, é também um grande investimento. Dar dignidade para um mendigo, ou uma prostituta, ou alguém que já não tem mais esperança, é ganhar na “loteria” do céu! Comece a fazer o bem, iniciando pelas coisas pequenas, e vá crescendo até as grandes. Vai ver o quanto se sentirá rico neste final de ano, e como terá um natal feliz com o melhor presente que poderia ter: Jesus com certeza, vai nascer de novo, em você, e no irmão! Isso sim será a verdadeira Felicidade! Deus o abençoe!
Um abraço natalino,
Daniela e Andrei Barêa – Missão IDE

sábado, 12 de fevereiro de 2011

COMO ESTÁ SEU MATRIMÔNIO? Uma boa Comunicação pode melhorar muitas coisas! Confira!!

Será que nós, casais, sabemos nos comunicar bem com o nosso cônjuge?
Para sabermos se somos bons comunicadores, primeiro vamos entender melhor o que é a Comunicação!
Poderíamos dizer, a nível primário que, Comunicação é a TRANSMISSÃO de alguma coisa a alguém.
Na comunicação existe o Emissor (quem emite a mensagem) o Receptor (quem recebe a mensagem, podendo ser apenas uma ou mais pessoas), e existe o que damos o nome de RUÍDOS que representam as obstruções no processo de comunicação e pode ocorrer em qualquer uma das suas fases, da emissão ou recepção. Exemplo disto é o canal da tv mal sintonizado, ou também o rádio, onde os ruídos acabam por atrapalhar a comunicação.
Entre as relações, sejam elas maritais (de marido e mulher), filiais (com os filhos), profissionais entre outras, existe também os ruídos. Na vida matrimonial poderíamos comparar esses RUÍDOS a “TIJOLOS”, que nada mais são do que obstáculos para o diálogo e a comunicação acontecer entre os cônjuges (marido e mulher). Segue aqui alguns exemplos desses “TIJOLOS”: O ESTRESSE, que seria o peso das dificuldades diárias e desgastes nossos que acabamos trazendo para dentro da nossa relação de forma negativa e egoísta, nos fechando em nós mesmos. O MAU HUMOR, é o nosso mau jeito em lidar com o nosso cônjuge, a nossa falta de disposição para com o outro, a dificuldade de expressar as nossas angústias e preocupações, de avisar ao outro que “hoje não estou bem”. TEMPERAMENTO E GÊNIO, quantos de nós temos um temperamento difícil, “gênio forte”, isto nos leva a sermos grossos, irredutíveis, queremos apenas que o outro ceda, “eu nunca erro, só o outro”. Isto é um veneno para as relações, pois a vida matrimonial parte do princípio de que “duas imperfeições se unem”. ORGULHO E SOBERBA: exemplos de frases que exprime o nosso orgulho: “Eu sempre estou certa(o), o outro é quem precisa mudar”, “Eu não cedo, se o outro quiser, ele que me procure”; além das nossas imposições de idéias, que são conseqüência da soberba. Cuidado, aquilo que eu falo do outro às vezes é meu, que eu não assumo, e projeto no meu cônjuge. Tem matrimônios que parecem um ringue, onde há combates acirrados entre os casais para ver quem fica com a razão, e as conseqüências disso são sérias! A ordem é: ”Amai-vos” e não “Amassai-vos!”
Amados, tem muitos casamentos esfacelados por causa desses “TIJOLOS”, e para que servem os tijolos? Para construir muros, não é mesmo? E se não forem sanados através da melhora do nosso jeito de ser, da nossa comunicação, viram uma muralha, e as conseqüências são sérias: separação, adultério, vícios, enfermidades, solidão, depressão, e tantas outras!
Queridos, a pior dor que temos é da ausência de alguém que está próximo! Os filhos que estão nas drogas, no álcool, na rua, na rebeldia, são em sua maioria conseqüências de matrimônios com muralhas! Os filhos são produtos do meio, resultados de nossas más relações!
Observe a seriedade disto que vou falar agora, vejo muitas mulheres e homens na nossa Igreja, rezando pelas suas relações, rezam as “mil ave-marias” fazem as “90 comunhões”, novenas, isto é certo! Mas eu pergunto: o que você tem feito de concreto para que a sua relação seja melhor? Nós esperamos Deus fazer tudo no outro e nós só aguardamos... não fazemos nada!Deus precisa que façamos a nossa parte! O que cabe a você fazer, Deus não vai fazer. Precisamos desmistificar esse Deus que “resolve tudo” e “milagreiro”, Ele vai aonde é impossível para nós, o que é possível compete a mim e a você!
Queridos, o casal precisa aprender a conversar, sem orgulho, sem sarcasmo, com respeito, espírito de escuta, isto é exercício! DIÁLOGO É HÁBITO. Hoje te convido a abrirmos a reconciliação conosco mesmos e com o outro! Por nós, sozinhos, é difícil, eu sei! Mas Deus nos DÁ A GRAÇA, a graça vem do Pai! Jesus quer hoje filtrar o nosso olhar, nos ajudar no nosso temperamento difícil. Precisamos do olhar do Senhor para olharmos a nós mesmos e ao outro com o amor que vem Dele! Falta-nos misericórdia com o nosso cônjuge! Nós mulheres precisamos melhorar, mulheres que falam demais e não falam o necessário; às vezes o que o seu marido quer é seu silêncio e sua companhia! Mulheres desleixadas com a casa, com os filhos, com o marido, com o corpo, mulher que não se cuida, ou pior, que só fica na Igreja e ali se refugia, para não entrar em contato com suas obrigações de esposa, de mãe e dona de casa! Tudo tem que ter equilíbrio, minhas amadas! Os homens por sua vez, são às vezes agressivos, machistas, não sabem ceder, mentirosos, lentos, que não ajudam com nada em casa, adúlteros, promíscuos, frios, não elogiam suas esposas, não tem atenção com elas, não são carinhosos, homens sujos, descuidados, calados demais, precisam mudar! Deus tem uma promessa de plenitude sim, para nosso casamento, mais vai depender de cada um de nós! Para isto é preciso vivenciar a renúncia diária daquilo que desune o casal: brigas, palavras ofensivas, comparação com outros casais, apego com os pais, depreciação da família do outro, mau humor, embirração, ciúmes, inveja! Precisamos sempre fazer a opção pela verdade! Opte sempre por dizer e viver a verdade com seu cônjuge, mesmo que ela doa! A verdade dita com amor liberta e aproxima, porque ela produz a segurança e leva-nos a plenitude da satisfação matrimonial e pessoal!
Conheça a historia do seu cônjuge, ninguém dá o que não tem e o que não recebeu! Se ele ou ela não recebeu carinho na vida, pode ter mesmo dificuldade em dar carinho.
Não permitam que os conflitos, as tristezas e a depressão estraguem a sua relação, e não desperdicem a benção de Deus que Ele derramou no dia em que vocês se assumiram no Altar do Senhor! “Aquilo que Deus uniu, o homem não separe” Não permita que nada e nem ninguém os tire da essência! Não somos auto-suficientes, precisamos do outro!Ninguém é feliz sozinho!
Meditemos em ICor 13,5b “O amor não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Que a Sagrada Família interceda por nós!
Daniela Barêa

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Uma pergunta: o que temos entendido por “Buscar as coisas lá do alto?”

“Buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra.” Col 3-1b-2

Uma pergunta: o que temos entendido por “buscar as coisas lá do alto?”
Creio que os que buscam as coisas do alto e se afeiçoam a elas, como nos aconselha a Palavra, são pessoas que mostram isso com a sua vida, são os estrangeiros desta terra, porque vivem nesta terra e comungam da vida de ser um humano, mas espera, aspira e vivencia as virtudes celestiais. Tais pessoas são aquelas que dão frutos e não apenas flores, porque os frutos alimentam e as flores enfeitam, e as almas precisam de alimentos e não de enfeites.
A mudança é total e gradativa quando entendemos este propósito que nos foi dado: “buscai as coisas do alto e se afeiçoai às coisas lá de cima e não as da terra”. Quando tocamos nas virtudes celestiais e passamos a vivenciá-las, as conseqüências são visíveis, passamos a deixar que o amor oriente a nossa vida. Passamos a refletir sobre nós e nossa maneira de viver, pois como nos diz Sócrates, “a vida sem reflexão não vale à pena ser vivida!”.
Buscar as coisas do alto e não afeiçoar às coisas da terra, não é viver como “anjos” ou “santos” neste mundo, como muitos pensam que são, reprimindo seus pecados e suas concupiscências. Diante de tanta negação e projeção que nossa gente tem vivido em seu interior mal resolvido, as conseqüências são sérias, é gente doente de alma e de mente, achando que estão buscando e vivendo as coisas do céu quando na realidade estão em profundo devaneio “iluministas” (Iluminismo - Doutrina baseada na crença de uma iluminação interior ou em revelações “inspiradas diretamente por Deus”) que não tem nada a ver com fé. Tem mais haver com fanatismo (Adesão cega e inconsiderada a uma opinião ou a uma pessoa)!
Os fanáticos são um perigo! Os fanáticos não conseguem ter a noção de quão grotesco se torna seu comportamento, levando-os ao ridículo! Fazem mau uso e interpretação da Palavra, usando–a para justificação de atos próprios, ou ainda, para acuar alguém a pensar como grupos ou pessoas pensam. Buscar as coisas lá de cima, não é acharmos que por “sermos” de Deus somos “seres especiais” e que estando na “luz” todo o resto está nas trevas, pois com isto, caímos numa grande ignorância que obstaculariza toda a nossa vivência da realidade divina. É comum ver pregações, palestras e discursos com falas carregadas de acusações e preconceitos contra quem não viu e não vive aquilo que julgam tais pregadores viver e ter visto em Cristo.
Amados, se os fanáticos tivessem mesmo encontrado o Deus misericordioso, como garantem que encontraram, não atacariam tanto os que pensam diferente, e os que não vivem o que eles julgam ser “correto”. Falta aí humildade, falta aí estudo, falta conhecimento e análise antropológico.
Quando encontramos com Jesus, é sim o começo de um êxtase místico. Mesmo que nunca o tenhamos visto com os nossos olhos. Sentir amor por Ele, arrepender-se dos pecados por causa Dele, querer o bem de todos por causa Dele, não cair no fanatismo por perder o foco Dele, superar as perseguições, calúnias, e toda sorte de tribulações por causa Dele, aceitar ouvir os outros e admirar os outros que Ele abençoou, é já o começo do céu. Mas isto não é tudo! Muita gente que falou e disse, cantou e vociferou, com mansidão ou com ousadia no nome Dele, e fez discípulos, e curou e expulsou demônios, pode vir a não entrar no céu nem ter a visão mística de Deus, porque não viu o que deveria ter visto: a si mesmo e por conseqüência, o outro. O outro é aquele que sofre, que tem fome de Deus e de justiça, são os marginalizados e sofredores ao nosso redor, os nossos frutos de conversão precisam alcançar essa dimensão!
Quando vivemos as coisas do alto aqui na terra, nossa alma se torna sensível a viver a proposta evangélica! Viver as coisas do céu aqui na terra é ter uma alma inflamada, é sentir o coração comovido a fazer algo a mais que somente anunciar, é descobrir e usar o nosso potencial para sonhar, planejar e executar para o Reino! Evangelizar sim, com ardor missionário, mas ter ação também, fazer pontes de ligação para promoção humana, entre Deus e o seu povo, promover aqueles que estão perdidos nesse mundo, no vazio de suas almas e na solidão de suas dores, enfim, viver as virtudes celestiais é ter coragem de IR de encontro com a miséria do outro na circunstancia em que ele estiver!Podemos dizer ainda, que é poder viver nesta terra, mas aspirar e esperar o consolo do lugar de onde viemos e para onde desejamos voltar um dia.
Quem só pregou bonito e fez seguidores não está garantido que irá para o Céu. Mas quem vê a dor do outro e faz alguma coisa por ele tem mais chance de ver o Senhor. Toda contemplação começa por aí! Jesus, por mais que agora está “sentado à direita do PAI”, antes se encarnou, tomou forma humana! E nós também devemos seguir este exemplo assumindo a natureza humana como Jesus o fez! E amados, não adianta, é bíblico, tocamos hoje o Cristo encarnado quando assumimos a declaração feita por Ele em Mateus 25-31, 46, “Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes”.
Busquemos as coisas do alto, mas com os pés no chão! Os santos estão no céu, mas seguiram antes o caminho do Mestre, assumiram a humanidade para depois alcançarem a transcendência! Nós ainda estamos aqui, militando para um dia lá chegar e lá gozar do descanso que a nossa alma almeja! No Céu, lindo Céu, que começa aqui sim, mas o gozo maior será quando nossa alma não tiver mais sede Dele, porque nesta hora, já seremos um com Ele! Precisamos ter um encontro com o Cristo encarnado, pois Ele sendo divino assumiu a humanidade; é o que nós precisamos, assumir a encarnação do verbo em nós e no próximo! Que Deus o abençoe!
No amor que nos une,
Daniela Barêa

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

EM QUEM JESUS VOTARIA?


Vamos ler o Evangelho de São Lucas, cap.6 v.12-16: “Naqueles dias, ele foi à montanha para orar e passou a noite inteira em oração a Deus. Depois que amanheceu, chamou os discípulos e dentre eles escolheu doze, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem impôs o nome de Pedro, seu irmão André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Simão, chamado Zelota, Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariot, que se tornou traidor.” Em Atos dos Apóstolos cap 6,1-7, diz que os apóstolos ouviram a reclamação do povo, a desigualdade que começou a haver e a necessidade de mais autoridades pra ajudar o povo a se organizar, e então escolheram sete pessoas para estes cargos, e oraram por eles impondo-lhes as mãos. O que tem de comum e diferente nestas duas passagens? O que podemos aprender com o jeito de escolher autoridades que Jesus teve, ou que os apóstolos tiveram? Perceba, Jesus sempre soube que é Deus. Dizia volta e meia para seu público, “Eu sou um com o Pai”, “Quem me vê, vê o Pai”, “Eu sou O Caminho A Verdade e A Vida”, “Eu Sou” (mesma fala de Deus Pai quando Moisés perguntou o nome de Deus). Por quê então Jesus, sendo Deus, não poderia simplesmente votar, ou escolher seus apóstolos, sem precisar de orar? Nem sempre pra pregar ele orava. Jesus não orava toda hora antes com o Pai. Muitas vezes fez isso, mas não toda hora! Jesus tinha a segurança, de que quando nada o atrapalharia nas obras de misericórdia, podia avançar, mas quando satanás poderia atrapalhar em suas decisões, ele, sendo Deus e sendo Homem, orava antes, pra não cair em tentação. Jesus é homem experimentado no deserto, conhecia a tentação da vaidade, de querer tirar proveito próprio e deixar o plano do Pai de lado, sabia que poderia ter suas satisfações resolvidas, comida, poderes e cargos, pois foi isso que satanás ofereceu pra ele um dia. Poderia escolher de sua própria cabeça, divina, mas humana, seus apóstolos. Mas Jesus preferiu orar antes, estar em profunda comunhão com o Pai pra escolher não os de sua vontade, mas os apóstolos da vontade do Pai. “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou” dizia Jesus. Percebam que Jesus, em comunhão com o Pai, escolheu até Judas Iscariotes que o trairia. Mas era preciso se cumprir às escrituras, Jesus precisava, não por gosto, mas queria realizar a vontade do Pai, morrendo numa Cruz, pra pagar todas as nossas escolhas erradas, sem oração. E os apóstolos? Haviam passado pela Sala do Cenáculo, o primeiro e maior avivamento da história, o lugar em que receberam o poder do Espírito Santo, a autoridade espiritual de fato. Percebendo a necessidade, escolheram sete autoridades para as questões comunitárias, pois queriam eles ficar só com a dedicação espiritual, enquanto os sete fariam o resto do trabalho de organizar o novo povo cristão. Mas escolhidos os sete, tiveram a preocupação de orar por eles, impondo-lhes as mãos. Sabiam que precisavam ser revestidos de força do alto, pois a luta não era contra “homens de carne e sangue, mas contra espíritos malignos espalhados nos ares” (Efésios 6). E você? Quer votar certo hoje? Ore antes, entre em verdadeira comunhão com Deus, escute o desejo do Pai, e só então vá votar. Não faça escolhas erradas por sua cabeça, tenha prudência, gaste tempo orando, até saber em seu coração se Deus te trouxe paz pra votar. Muitas escolhas desastrosas são feitas na impulsividade, incerteza e preguiça de orar e de pensar. Escolhas certas e frutuosas são feitas em oração, onde demônio nenhum convence-nos de errar. E depois de eleitas suas autoridades, ore por elas, peça que sejam revestidas da armadura de Deus para realizarem a vontade de Deus, mesmo que depois de eleitas possam fazer como Judas Iscariotes. O pecado foi de Judas, não de Jesus, pois Jesus orou antes. Depois de eleito, o pecado das autoridades serão delas, mas se você orou para escolhê-las, estará isento de culpa, e ainda assim ao menos na sua vida a vontade do Pai foi realizada. Deus abençoe suas escolhas!
Daniela e Andrei Barêa- Missionários IDE e Agentes PASCOM/ Rondonópolis- MT.